GREVE CONTINUA
E NEGOCIAÇÕES ESTÃO NUM IMPASSE

A direcção do sindicato que convocou a greve dos transportes fluviais entre S. Jacinto e o Forte da Barra, que termina na próxima segunda-feira, refere em comunicado difundido ontem que a integração dos trabalhadores da Moveria, da empresa municipal Moveaveiro, nos serviços da Câmara “não oferece qualquer segurança aos trabalhadores”. Concretamente, segundo o Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e da Marinha Mercante (STFCMM), a deslocação temporária para o serviço da Câmara de Aveiro até à abertura de concurso interno ou a concessão do serviço fluvial a privados, ao abrigo do “Acordo de Cedência de Interesse Publico”, prevê a redução do salário, não contempla vários subsídios específicos da profissão e a antiguidade.
Contudo, segundo a Câmara, os trabalhadores “têm os seus direitos devidamente salvaguardados pela Lei e pela gestão séria e socialmente responsável que temos assumido”.

Mas o STFCMM refere que a Câmara usa o “subterfúgio da Lei em Funções Públicas (LEFP) e, também com a condição de ao aceitarem arranjar um escalão comparado, com vencimentos em vigor na função publica mas, sempre para um escalão a baixo e, nunca acima ou igual ao dos vencimentos actuais da empresa”.


Diário de Aveiro


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