As cantinas sociais de Aveiro estão a servir mais gente do que está acordado com o Instituto de Segurança Social (ISS), numa situação transversal às várias instituições que apoiam famílias mais necessitadas. Estes dados vêm contrariar os números revelados na segunda-feira pelo ISS, que apontam para “uma tendência para diminuir a procura nas cantinas sociais”, conforme adiantou a agência Lusa, citando o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel de Lemos. O mesmo responsável declara que as cantinas sociais têm desempenhado um papel “fundamental” para ajudar as famílias carenciadas durante a crise, sendo “um processo imediato, barato e eficaz”.
Mas se a evolução nacional do primeiro semestre de 2015 revela uma diminuição da procura destas valências, a tendência em Aveiro aponta para uma realidade absolutamente oposta. Manuela Moura, técnica responsável pelo Plano de Emergência Alimentar da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro (SCMA) afirma ao Diário de Aveiro que se tem notado “um aumento do número de refeições servidas”, revelando que o mesmo “não é muito significativo, mas é um aumento”. “Na última semana, por exemplo, tivemos um aumento de 8 por cento, em relação à semana anterior”, exemplifica.
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