HÁ MAIS VIDA PARA ALÉM DA PRODUÇÃO DE SAL NA MARINHA

Há alguma dificuldade em conseguir prender a atenção de crianças entre os cinco e os seis anos mas algumas conseguiram ontem de manhã responder a perguntas do que foi dito momentos antes como dizerem que o vento e o sol são fundamentais para a formação dos cristais de sal nas marinhas de Aveiro.

Mas os meninos e as meninas das Florinhas do Vouga que ontem estiveram na marinha Grã-Caravela da empresa Cale do Oiro levaram para casa muitas coisas novas que aprenderam. O sal ,já conheciam da cozinha de casa. “As vezes ajudo a minha mãe a pôr o sal na comida”, disse uma menina. Mas mais do que por o sal no arroz, ali aprende-se como se forma o sal a partir da água salgada. Os marnotos deixam entrar a água do mar na marinha, onde se evapora, menos o sal que fica em cristais e são recolhidos.

Aprende-se muito numa marinha e com o sal, faz-se muita coisa. Pode ser para temperar, simples ou misturado com algas, consoante a ementa. O sal pode entrar na composição de sabonetes, tratamentos, produtos para o banho. Também ficaram a saber que da marinha não há apenas sal, mas também, por exemplo, a planta salicórnia, que pode fazer parte de saladas.


Diário de Aveiro


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