Segundo a síntese de execução orçamental divulgada esta tarde pela entidade liderada por Manuela Proença, o défice das administrações públicas em contas públicas (na óptica de caixa) situou-se em 3.804,3 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2015, tendo em conta as novas Entidades Públicas Reclassificadas (EPR).
Tendo em conta o universo comparável, ou seja, excluindo as EPR, o défice situou-se em 3.783,1 milhões de euros, o que representa uma melhoria de 392 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, quando o défice atingiu 4.175,1 milhões de euros.
No seguimento da aplicação do novo Sistema Europeu de Contas (SEC2010), um conjunto de várias entidades públicas (as chamadas EPR), como a TAP, a Carris, a CP e vários hospitais e fundações, entre outros, foi integrado no perímetro das administrações públicas, o que tinha tido um contributo positivo para o défice até maio. No entanto, no primeiro semestre, as novas EPR prejudicaram o défice em 21,2 milhões de euros.
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