A Confraria Nacional do Leite entronizou, ontem, em Aveiro, 28 novos confrades que receberam as insígnias, diplomas, assinaram o livro de honra e comprometeram-se a prestigiar, defender e divulgar o produto e o sector numa conjuntura de crise provocada pela descida do consumo devido a “conjuras por interesses encobertos e comerciais”, segundo o juiz Simão Alves.
As intervenções durante o V Capítulo de Entronização da confraria foram centradas precisamente na descida do consumo de leite, nas razões que o provoca e na importação, embora o país seja autosuficiente.
Num dia de encontro, que incluiu a assembleia geral da confraria, a entronização de novos confrades, um cortejo pela cidade, missa de acção de graças e almoço de confraternização, o Grão-mestre da confraria, Casimiro Almeida também se referiu ao “anátema que lançam contra o leite”. Para aquele responsável, “a globalização conta” também neste aspecto, ou seja, “o que se diz algures no mundo é repetido até à exaustão nos media portugueses”.
Estão em causa, disse, muito postos de trabalho, muitos milhões de divisas que exportamos sector tão importante para a economia nacional.
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