IMPACTE AMBIENTAL DO FUTURO IC1 |
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Câmara de Îlhavo foi a única entidade a pronunciar-se sobre impactes
A Câmara de Îlhavo foi a única entidade a pronunciar-se sobre o impacte ambiental das três propostas para um nó de acesso daquela cidade ao futuro IC1, durante o período de consulta pública, cujo prazo terminou hoje.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Câmara de Îlhavo, Ribau Esteves, disse que apenas um processo formal deu entrada na Câmara, durante a consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental do nó de acesso ao IC-1 entre Albergaria e Vagos.
«Trata-se do processo da própria autarquia onde explicamos a nossa opinião favorável pelo traçado que o actual estudo chamou de solução-base«, afirmou Ribau Esteves, acrescentando que é a solução que o estudo aponta como «a mais eficaz«.
O autarca adiantou que a consulta pública foi muito participada, havendo muitas pessoas que consultaram o processo.
O projecto inicial do nó apontava para a sua construção junto à captação municipal de água das Castelhanas, tendo sido questionado após queixa de um particular.
Na sequência desta reclamação, a empresa concessionária do traçado, Lusoscut, foi instruída para apresentar uma alternativa a norte da captação e outra a sul, mas ambas mereceram reticências da Câmara de Îlhavo.
«Com a alternativa sul, os danos para a captação seriam ainda maiores, uma vez que afectaria a própria alimentação do aquífero. A alternativa norte implicaria que o acesso à cidade se fizesse pela estreita estrada 581-1, afectando áreas agrícolas e atravessando um povoado«, explicou o vice-presidente da Câmara, Fernando Caçoilo.
A avaliação do impacte ambiental desta alternativa esteve até hoje em consulta pública, o mesmo sucedendo relativamente ao nó de acesso daquele itinerário à vila de Vagos.
Neste caso, a Lusoscut pretendia localizar o nó de acesso muito próximo da nascente de água de Sosa, pelo que foi apresentada uma alternativa a norte que está a merecer a preferência de munícipes, disse a adjunta do presidente da Câmara, Fátima Mirassol.
Segundo esta fonte, as opiniões alicerçam-se não só na necessidade de salvaguardar a nascente, mas também de libertar Sosa dos ruídos provocados pelo trânsito entre o futuro nó e a vila de Vagos.
O traçado do IC-1 entre Albergaria e Mira é fundamental para libertar Îlhavo e Vagos do trânsito de passagem, que se processa pelos respectivos centros urbanos através da estrada nacional n/o 109.
Lusa
(13 Ago / 10:42)
Diário de Aveiro |
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