Os 15 arguidos suspeitos de terem lesado o Estado em cerca de 33 milhões de euros, mediante um esquema de facturação falsa em negócios de sucata, remeteram-se, ontem, ao silêncio, no início do julgamento, no Tribunal da Feira.
Os principais arguidos são cinco irmãos que operavam nas instalações de uma empresa situada em Rio Meão, no concelho da Feira, e estão acusados dos crimes de associação criminosa, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.
No mesmo processo estão a ser julgados mais dez arguidos, incluindo quatro empresas, três das quais eram controladas pelos cinco irmãos, que respondem por crimes de fraude fiscal.
Devido à complexidade do processo, o Ministério Público (MP) pediu para ser assessorado por um técnico da Autoridade Tributária durante o julgamento, que já tem sessões marcadas até Setembro. A próxima está agendada para o dia 18, dando-se início à produção de prova, com a audição das mais de duas centenas de testemunhas arroladas pelo MP.
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