A greve de 24 horas que terminou na Renault de Cacia às 6 horas de hoje acentuou a separação e elevou o nível de conflito entre a Comissão de Trabalhadores (CT), aliada à União de Sindicatos de Aveiro/CGTP, que convocou a paralisação, e a administração da fábrica, apresentando-se versões diferentes do resultado das recentes negociações.
Hugo Oliveira, da CT, responsabilizou a administração pela greve porque não respondeu ao pedido de realização de um plenário para desconvocar a paralisação, e“rompeu com as negociações”. No dia anterior, sexta-feira, as duas partes estavam “prestes a chegar a acordo”, segundo Hugo Oliveira, o que não veio a acontecer. Mas, segundo a administração, o caderno reivindicativo, foi entregue na semana passada e “administração aceitou”, disse Ricardo Oliveira, diretor de comunicação e imagem da Renault ao Diário de Aveiro. Contudo, a administração alega que as reivindicações têm aumentado.
Designadamente, o aumento de salários, referindo que de 25 passaram para os 40 euros.
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