Um grupo de 20 directores de informação critica o novo projecto de diploma de cobertura eleitoral da maioria PSD/CDS-PP, considerando que, apesar de ter sido eliminada a intenção de controlo prévio, continua a "condicionar a liberdade editorial".
Num comunicado conjunto assinado por 20 directores de informação de órgãos de comunicação social portugueses, desde a agência noticiosa, a rádios, televisões e jornais, os signatários "registam e saúdam a eliminação de alguns pontos absurdos do anterior projecto de lei, como a apresentação, para controlo prévio, dos planos de trabalho dos jornalistas", mas consideram que a nova proposta que foi apresentada na reunião "volta a impedir e a condicionar a liberdade editorial".
"Esta nova proposta está ainda longe de garantir aos cidadãos a existência de um jornalismo livre e independente de restrições políticas e administrativas inadmissíveis em democracia. Constatam que se mantém um receio injustificado do poder político quanto ao exercício livre da actividade jornalística, próprio de outros tempos", criticam os directores de informação.
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