O independente Jorge Nascimento levantou suspeitas de uma votação que escolheu a “Abreu & Cipriano” como Revisor Oficial de Contas (ROC) da autarquia, apontando para o facto de João Amaro Cipriano ser presidente da Comissão de Estágio da Ordem dos ROC e sócio da empresa seleccionada, e Jorge Campino, vereador da maioria, vogal da mesma comissão, que votou no executivo a favor da escolha daqueles auditores.
“Quem é o ROC, é o presidente da comissão? E o vereador Jorge Campino votou na escolha desta empresa?”, perguntou Jorge Nascimento, mas as suas questões não tiveram respostas, originando apenas protestos, da maioria, pelo assunto levantado. O socialista Nuno Marques Pereira considerou que se há “um facto que levanta suspeita deve ser esclarecido, mas não tem mal nenhum que um vereador faça parte dessa comissão. Violou a lei?”. Para Henrique Diz, do PSD, a agenda de trabalhos “deve ser respeitada” – o assunto foi abordado pelo independente na reunião extraordinária da Assembleia Municipal da passada quinta-feira – e, de resto, o assunto é “má-língua de alguns círculos políticos”.
Disse ainda que é “muito grave levantar suspeições sobre as pessoas sem estarem devidamente fundamentadas”
Diário de Aveiro |