A poda radical de parte das árvores da Escola Secundária José Estêvão, em Aveiro, deu muito nas vistas, principalmente aos que passam pela Av. 25 de Abril, e criou a opinião generalizada de que se tratou de um trabalho que as afectou negativamente. O director do Agrupamento justifica o trabalho feito, considerando-o positivo.
Das reacções negativas à poda de árvores na escola faz parte a de Rosa Pinho, bióloga e responsável pelo Herbário da Universidade de Aveiro. Lembra que se aproxima o “Dia Mundial da Árvore”, no próximo dia 21, e diz que “seria interessante que os professores levassem as nossas crianças até este local, para ali observarem o que não deve ser feito com as árvores”.
A bióloga questiona: “Quem terão sido os irresponsáveis por este cenário dantesco, na Escola Secundária José Estêvão, em Aveiro? (...) Esta acção é inqualificável, revela uma enorme ignorância e insensibilidade”. A poda neste tipo de árvores, ornamentais, “é necessária apenas em casos de emergência”, considerando-a normal em árvores de fruto”, diz Rosa Pinho.
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