OBSC, 1 - TOCHA, 1

Jogo treino OBSC, 1 – Tocha, 1 Não se podia exigir mais Manuel Zappa Estádio Municipal de Oliveira do Bairro. Árbitro: Mário Ferreira. Auxiliares: Fernando Silva e Ivo Ferreira. Equipa do CA da AF Aveiro. OBSC: Mário Júlio; Alves, Mário João, Rui Costa e Vitinha; Tó Miguel, Miguel Tomás, Eduardo e Leandro; Jorgito e Pazito I. Jogaram ainda: Nelson, Hernâni, Paulo Costa, Roberto Carlos, Alexis, Pedro Paula, Roberto e Pedro. Treinador: Hassan Ajenoui. TOCHA: Márcio; Martins, Paulo Roberto, Luís Miguel e Miguel; Bruno, Lima, Joca e Gonçalo; Xano e Ceia Lima. Jogaram ainda: Nuno Lourenço, César, Hugo, Vítor Rosário, Sopas, Telmo, Tó João, Ibraim, Bertier e Bartolomeu. Treinador: João Pereira. Ao intervalo: 0-1 Marcadores: Gonçalo (5m) e Jorgito (54m). Disciplina: cartão amarelo a Gonçalo (29m), Luís Miguel (44m), Hugo (47m), Pedro (84m) e César (86m). Deu para tirar algumas ilações, mas apenas isso, e não muito mais que isso. Ambas as equipas aplicaram-se, em alguns momentos excederam-se num jogo duro, principalmente os jogadores do Tocha, porém, sobra a ideia de que ainda falta muito às duas equipas para abordar os respectivos campeonatos, de forma satisfatória. Outra coisa não seria de esperar para quem conta com uma semana de treinos. Hassan colocou em campo algumas novidades, deixando no banco outras, as quais têm condições para serem titulares e, pela amostra, o Oliveira do Bairro ainda não é - nem o adepto mais exigente esperaria que fosse, apesar de algumas «bocas» vindas da bancada – uma máquina afinada, mas, em contrapartida, alguns jogadores já demonstraram saber, de cor e salteado, os fundamentos que têm contribuído para que os bairradinos sejam uma equipa respeitada pelos seus adversários. O Tocha pareceu-nos mais ligado entre sectores. Os seus jogadores trocaram melhor a bola e conseguiram sair com alguma facilidade para o contra-ataque em velocidade. Predicados que levaram a equipa contrária a entrar melhor no jogo, tendo muito cedo obtido o seu golo, num lance bem delineado. Agressivos sobre a bola e algo quizilentos, o Tocha manobrou os acontecimentos durante a primeira parte contra esporádicos lampejos dos locais, que, mesmo assim, pouco incomodaram Márcio. Com as alterações feitas ao intervalo, a equipa de Hassan surgiu em campo mais dinâmica e objectiva no ataque. Pazito I, aos 49 minutos, isolado, mediu mal o chapéu, mas, pouco tempo depois, Jorgito numa jogada de insistência restabeleceu o empate. À medida que o tempo foi passando o futebol praticado baixou de qualidade. É que o momento é de criar os necessários automatismos e isso foi amplamente conseguido por ambos os treinadores. Os jogadores complicaram, principalmente os do Tocha, o que levou o árbitro a agir em conformidade com a lei. Hassan, no final da partida Resultado justo No final do jogo treino, Hassan era o espelho do dever cumprido. Sobre a primeira semana de trabalho, o treinador marroquino fez uma análise positiva: “Já estou mais identificado com os jogadores e com a equipa em termos de conjunto”. No que respeita ao jogo com o Tocha, Hassan adiantou que “não coloquei de início a equipa supostamente titular. O objectivo era o de complicar a tarefa dos jogadores, o que foi amplamente alcançado”, acrescentando que “o resultado é justo, embora tivéssemos mais oportunidades de golo na segunda parte para chegarmos à vitória. É óbvio que teremos de trabalhar mais e, em certa medida, o empate foi bom, sinal que nada ainda está feito”, rematou Hassan. O programa de trabalhos para esta semana engloba treinos bidiários. De manhã no pinhal, de tarde no relvado, o plantel já conta com um novo jogador, o paraguaio, Óscar Romero. (30 Jul / 11:43)
Diário de Aveiro


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