Um homem de 58 anos, residente no concelho de Oliveira do Bairro, foi condenado, na penúltima quinta-feira, a uma pena de três anos de prisão, suspensa por igual período, pela prática de um crime de violência doméstica agravada. Fica sujeito ao acompanhamento da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
O julgamento teve início em novembro, mas devido a sucessivos ataques de epilepsia do arguido, acabou por se arrastar ao longo de mais de dois meses.
O arguido vinha acusado da prática de dois crimes, tendo sido absolvido de um.
Maus tratos. Segundo a acusação, alguns dos factos não foram dados como provados. O arguido casado há 32 anos, desde o primeiro ano de casamento que se começou a dirigir à mulher, pelo menos uma vez por mês, chamando-lhe “p…, vaca, ladra e bêbada” e dizendo-lhe: “qualquer dia parto-te os dentes todos, qualquer dia mato-te e mato-me a mim. Mato-te como se faz a um porco, amanho-te, sangro-te e penduro-te”.
Durante o casamento e, pelo menos seis vezes, o arguido desferiu palmadas na cara da mulher e em algumas situações na presença da filha do casal, que está arrolada como testemunha.
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