No debate organizado ontem à tarde pelo serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento de Escolas de José Estêvão, de Aveiro, a necessidade de haver relação directa entre o ensino profissional e as empresas foi o aspecto dominante das intervenções. O papel da classe política e dos últimos governos foi criticada neste domínio – “os políticos são responsáveis por 95 por centos das desgraças que acontecem na sociedade portuguesa”, disse o Comendador Almeida Roque - não se registando uma representação sua no debate, apesar do convite a Mariana Peliz, do Conselho Nacional de Educação (órgão superior de consulta do Ministério da Educação). Com a sua ausência o painel de convidados ficou completo com a participação de Luísa Orvalho, da Universidade Católica Portuguesa que acabou por esclarecer a razão da substituição dos Cursos de Especialização Tecnológica pelos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, em curso na Universidade de Aveiro (UA), através de uma solução “de secretaria”, acentuando as críticas. Com esta alteração, consegue-se “aumentar o rácio de alunos no ensino superior”, disse, cumprindo as metas europeias exigidas pelo Portugal 2020, o acordo de parceria adotado com a Comissão Europeia “que reúne a atuação dos 5 Fundos Europeus Estruturais e de Investiment - FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP.
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