Depois de um livro de aventura/mistério, mais um livro infantil… Porquê?
A publicação dos meus livros não tem cumprido a ordem cronológica em que foram escritos. O primeiro que escrevi foi o de aventura e mistério, “O segredo dos Candeeiros”. Só depois surgiu “O menino que sonhava salvar o mundo”, oficialmente o primeiro livro editado, e que resultou de um desafio feito pela Ana Beatriz Marques, a ilustradora. Em 2012 e tendo começado um novo romance (que ainda não conheceu a luz do dia), decidi continuar a aventura pelo mundo dos livros infanto-juvenis, talvez influenciado pelo sucesso do primeiro, mas também por sugestão de uma grande amiga, a Lindalva, professora aposentada que mora em Lisboa, e sugeriu-me continuar a dedicar alguma da minha inspiração literária aos mais novos. A Maria José, minha grande companheira de vida, lembrou-me, então, de escrever algo sobre a minha área de formação, a Química, dando o mote: ‘cientistas a estudarem algo em laboratório e, quando se retirassem para as suas casas, saltavam os átomos e moléculas das prateleiras para realizarem as suas próprias experiências’. Surgiu assim “Mestre Carbono, o cientista”, conseguindo de novo a Ana Beatriz dar imagem às palavras que escrevi.
O “Mestre Carbono” aparece agora porquê?
A oportunidade surgiu em Setembro de 2014, quando a Chiado Editora me lançou o desafio de apresentar um novo livro para edição até finais do ano e porque, entretanto, li numa publicação no Facebook, que cientistas tinham finalmente realizado a síntese laboratorial da molécula da clorofila, pensando que, assim, conseguirão fabricar árvores artificiais que promovam a produção de oxigénio numa futura colónia humana em Marte. Ora isto faz lembrar o tema central deste meu livro…
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