A Federação distrital de Aveiro do PS quer a valorização dos sectores líderes nacionais, como o calçado, os moldes, metalomecânica, cortiça, entre outros, assim como a transferência da tecnologia da Universidade para as empresas e a qualidade de vida e emprego no programa nacional que o partido irá apresentar nas próximas eleições legislativas.
A cerca de nove meses das eleições, a federação lançou o “Gabinete de Estudos” pretendendo “alimentar” o programa eleitoral nacional do partido, constituindo um instrumento para “levar Aveiro à política nacional” disse o presidente da distrital, Pedro Nuno Santos. O PS de Aveiro não quer ser só “porta-voz” dos autarcas e, numa fase de “preparação para governar”, o gabinete é um instrumento para “ajudar a pensar estrategicamente a região” e uma âncora para a “Agenda para a Economia de Aveiro”.
O tema desta agenda “é a principal prioridade”, segundo Pedro Nuno Santos, entendendo que a federação deve “ter uma palavra a dizer”. Pelo contrário, “a única política” do Governo, disse, é “a austeridade, com cortes no rendimento, nos salários, pensões, e aumento de impostos”, apontando como “único aspecto positivo” o equilíbrio da balança externa, mas à custa do “empobrecimento da população”.
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