As vendas sobem mas o bacalhau vende-se de forma regular durante todo o ano. É assim que os comerciantes analisam este período em que o bacalhau é rei à mesa na noite de consoada. O armazenista de bacalhau Pedro Maia, da Liporfir, empresa instalada na Zona Industrial da Mota, explica que o bacalhau continua a fazer parte da tradição.
“Esta época está a correr bem uma vez que vendemos o bacalhau que tínhamos em stock. Tivemos problemas com os hipermercados, com o preço, mas não me posso queixar. De Agosto para cá houve um aumento de 2 euros em quilo. É um ano que está a correr bem. Temos bacalhau da Noruega e da Islândia. Agora sai mais da Islândia. Dá mais garantia e os clientes procuram qualidade”.
O armazenista diz que a concorrência dos hipermercados é o elemento mais sensível mas alerta para a natureza dos produtos.
“Os hipermercados continuam com preços que ninguém percebe. É o mesmo produto mas eles recebem seco da Noruega e há diferenças no grau de secagem. Na lei portuguesa o grau de secagem é de 47% e na Noruega o limite é 50%. Isso faz muita diferença”. Diário de Aveiro |