A Câmara de Aveiro assume ter em atraso os valores de participação no capital social da sociedade Polis. O quadro de execução fecha em 2015 e a realização de capital também não está ainda fechada. Isto numa altura em que há dúvidas sobre o tempo de vida útil da empresa. Seja para fechar ou para iniciar um novo ciclo de investimentos, as autarquias procuram entendimento quanto ao fecho de contas.
“Quanto é a participação de cada município? A lógica foi montada a partir da dimensão financeira do investimento em cada município. Os valores em capital têm essa proporcionalidade. Há cumpridores e alguns até cumpriram o capital à frente da execução física de obras, outros ligeiramente atrás e um ficou completamente atrás. Esse é o que me honro de presidir de há um ano a esta parte”.
Ribau Esteves admite que o problema que se arrasta terá de conhecer uma solução em 2015.
“O quadro final de execução não está fechado e o quadro de realização de capital também não. O acionista maioritário e alguns municípios que vão ter menos investimento irão baixar a sua participação. O pressuposto é que a operação Polis I fechará no final de 2015. Este exercício não poderá ser mais empurrado para frente salvo aquelas câmaras que ficarem em dívida definitivamente na execução do seu capital junto da CIRA, obrigando eventualmente a própria Comunidade a estar em dívida com a empresa no ato de encerramento ou transposição para a segunda vida”. Diário de Aveiro |