PS ELOGIA “MUDANÇA DE POSTURA” DA CÂMARA NA QUESTÃO DAS CARGAS MOVIMENTADAS NO PORTO DE AVEIRO.

O PS de Ílhavo saúda Câmara Municipal por aquilo que considera ser uma “mudança de postura” quanto ao tema das cargas movimentadas no Porto de Aveiro.

Posição assumida a propósito da movimentação de “petcok” no Porto de Aveiro depois da autarquia ter enviado um ofício à Direção Geral de Energia e Geologia dando nota da sua preocupação pelo facto de, até à data, “não existirem dados concretos que permitam, com a devida e conveniente certeza, afastar as dúvidas que as próprias populações muito legitimamente colocam, em relação aos efeitos da movimentação das cargas a granel no Porto de Aveiro, com especial incidência naquele produto”.

Esta posição surge no âmbito da consulta pública do projeto de armazenamento de petcoke com a autarquia a manifestar reservas ao alargamento da capacidade do Porto para a movimentação daquele tipo de cargas.

Apesar deste quadro, o PS regista inconsistência na posição da autarquia lembrando que há um ano o tema foi abordado e a posição assumida completamente diferente.

“A verdade é que há sensivelmente um ano, tanto a Câmara Municipal como a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré desprezaram as legítimas preocupações das populações, recusando parceria pró-activa no encontro de soluções para que se encontre uma resposta às preocupações manifestadas pelos habitantes da Gafanha da Nazaré”.

O tema continua na agenda da classe política já depois de em Março deste ano o Partido Socialista de Ílhavo ter apelado à Câmara Municipal e à Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré para que diligenciassem, em articulação com a Administração do Porto de Aveiro e as demais entidades competentes, “uma resposta cabal às preocupações manifestadas pelos habitantes da Gafanha da Nazaré e, se necessário fosse, que garantam a existência de medidas resolutivas de eventuais problemas existentes que prejudiquem a qualidade do ar, a saúde e a qualidade de vida das pessoas na Gafanha da Nazaré”.

A mesma mensagem foi passada à administração do Porto de Aveiro à procura de “medidas resolutivas desses prejuízos”.


Diário de Aveiro


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