PESCADORES E VELA DE RECREIO PREOCUPADOS COM EVENTUAIS ATRASOS NA DRAGAGEM DA RIA.

Preocupação entre os pescadores por eventuais atrasos na obra de desassoreamento da ria. A navegabilidade da Ria de Aveiro está posta em causa e numa intervenção recente, o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro considerava que o processo não seria fácil apesar dos projetos estarem a ser ultimados.

O grau de exigência dos estudos de impacte ambiental e as limitações financeiras podem pesar no ritmo das obras que aguardam pelo próximo quadro de fundos comunitários.

Os homens da Ria admitem que a retirada das areias dos fundos para abrir canais de navegação têm de ser acauteladas. Advertem para a importância de cuidar da obra para não provocar efeitos secundários.

“Mexer nos fundos, em certos sítios, afeta. Noutros não. O Governo nas pescas não está muito virado para o interior. Só mais para os grandes empresários”.

Artur Lobo, da Associação Aveirense de Vela de Cruzeiro, diz que há sérios problemas de navegação que é preciso corrigir. “A montante de São Jacinto é quase impossível navegar com barcos com mais de metro e meio de calado. Isso pode prejudicar bastante a atividade de lazer, principalmente quem pratica vela”.

Remonta a 1996 a última grande dragagem, que abrangeu, sobretudo, o troço da Torreira ao Carregal (Ovar).


Diário de Aveiro


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