EFECTIVOS DA GNR PARA AS PRAIAS |
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Águeda
Autarca critica deslocação de efectivos da GNR para as praias
O presidente da Câmara de Águeda, Castro Azevedo, criticou hoje a deslocação de efectivos da GNR de postos do interior para zonas balneares nos meses de Verão por temer um aumento da criminalidade na sede do concelho.
Em causa está o envio de seis militares do destacamento da GNR de Águeda para os postos localizados junto às praias, com o objectivo de reforçar a segurança naquelas áreas.
A medida, segundo o autarca, deixa ainda mais carenciado de meios humanos o posto da sede do concelho, onde a insegurança tem estado na ordem do dia.
«Já estamos deficitários ao nível de efectivos para a fiscalização e vigilância necessária em toda a área do concelho«, afirmou, acrescentando que, com esta deslocalização, a vigilância torna-se «menos apertada«, o que pode originar um aumento da criminalidade.
O posto da GNR de Águeda, que abrange um território de 400 quilómetros quadrados e uma população de 50 mil habitantes, tem actualmente cerca de 30 efectivos.
No entanto, realçou Castro Azevedo, este número ainda é mais reduzido uma vez que «alguns dos elementos estão deslocados, em formação e outros de baixa«.
Castro Azevedo, que é também presidente do Conselho Municipal de Segurança, manifestou-se ainda preocupado com a «persistência« com que têm acontecido os furtos de bens móveis no interior de habitações e arrombamento de viaturas.
O assunto já foi discutido durante a última reunião do Conselho Municipal de Segurança, que emitiu um parecer favorável para a autarquia abrir lugares de guardas- nocturnos, de acordo com o enquadramento legal que recentemente entrou em vigor.
Entretanto, na sua última sessão, a Assembleia Municipal de Águeda aprovou uma moção, a enviar ao ministro da Administração Interna, em que reclama o aumento do número de efectivos no posto da GNR local.
Lusa
(10 Jul / 17:36)
Diário de Aveiro |
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