“MÃO MORTA” ACTUAM ESTA
NOITE NO CENTRO CULTURAL

Diário de Aveiro - Como caracteriza este novo álbum?
Adolfo Luxúria Canibal - É um disco que partiu de uma experiência sonora, basicamente a de atrasar o tempo, tornando-o mais lento, e que, em função do resultado obtido, nos agradou muito explorar esse atraso, em diferentes declinações.
Depois, dado o ambiente opressivo que se instalava por via desse atraso, surgiu, naturalmente, a ligação ao ambiente socialmente opressivo que se vive em Portugal, nos últimos anos, e daí a uma história que, de alguma forma, retratasse o sentimento de um português médio e a sua raiva desnorteada contra o mundo.


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