PARQUE DE LAZER: CONVÍVIOS SÓ PARA O ANO

Palhaça Parque de lazer: Convívios só para o ano Armor Pires Mota Para além da satisfação natural de estar prestes a resolver a abertura do parque de lazer, alguns problemas trazem preocupada a autarquia, nomeadamente o Plano de Pormenor central da Palhaça, que está atrasado, a situação das águas inquinadas e uma certa resistência às ligações às redes de água e saneamento, mas também a Zona Industrial ainda tem algumas lacunas. PARQUE DE LAZER VEM AÍ A freguesia da Palhaça dispõe de muitos equipamentos, mas falta um que é no momento comum às restantes freguesias do concelho de Oliveira do Bairro: é o parque de lazer. No entanto, já faltou mais para que este surgisse com todas as ofertas de beleza e de repouso. É que já estão adquiridos terrenos e ainda recentemente a Junta acabou de comprar uma pequena parcela. Situado a nascente da zona desportiva da Palhaça (ADREP), uma parte (nascente) já está mesmo vedada a rede metálica. O terreno disponível ronda os 3.500 m2 e para a sua implementação a Junta de Freguesia conta com a cooperação da Câmara Municipal em termos de apoio técnico e de ante-projecto. Está previsto a implementação de churrasqueiras, quartos de banho, zona de manutenção, zona verde e espaço próprio para merendas equipado com mesas e bancos. “Queríamos ver se ainda este ano metíamos uma churrasqueira”, afirma o presidente da Junta, Fernando Tomé de Carvalho, de tal modo que, acrescentou, “no próximo ano possamos ter um espaço com condições onde as pessoas já possam fazer convívios”. Aliás conclui: “mal de nós se não fizermos isso; as críticas então virão com toda a razão”. PP ATRASADO Outra preocupação da Junta da Palhaça é a implementação do Plano de Pormenor Central da Palhaça que, segundo Fernando Tomé de Carvalho “é fundamental para o desenvolvimento desta freguesia”, mas, reconhece, “está atrasado como todos os outros”, quando já há consentimento da parte dos proprietários para serem abertos os arruamentos. Lembra o autarca que este Plano de Pormenor é um instrumento que deve merecer a atenção da Câmara Municipal para o equilíbrio, não só da Palhaça, mas também do concelho e, no fundo, para que esta futura vila possa acompanhar o desenvolvimento do concelho. Para Fernando Tomé de Carvalho este “não pode ser executado a médio prazo, eu defendo precisamente o contrário”. ÁGUAS INQUINADAS E SANEAMENTO Outro problema tem motivos de sobra para estar na primeira linha das preocução da autarquia é a resolução total da primeira rede de saneamento instalada, porque ainda há uma parte que não está a funcionar. Aqui nesta questão também segundo o presidente da Junta, as obras de saneamento não estão ao ritmo das outras freguesias, quando exactamente devia ser o contrário, pois que, reconhece, as águas da Palhaça não são de boa qualidade e os poços estão inquinados. Por outro lado não deixa de reconhecer que as pessoas mais envelhecidos tem maiores dificuldades de adaptação a estas novas condições, mas Fernando Tomé de Carvalho acha que a Câmara Municipal, com a ajuda da Junta, deverá promover acções de sensibilização junto da população e, até em casos de pessoas carenciadas, “estudar um processo de facilidades de pagamento” que poderá ser faseado. Como está a situação é que não é saudável já que as águas na Palhaça são muito superficiais e perigosas para a saúde, o que devia motivar as pessoas a requererem as ligações. Z.I.P. INCOMPLETA Uma estrutura que está a ganhar corpo e beleza é a zona industrial da Palhaça - “vai andando e desejo que as infra-estruturas sejam implementadas o mais breve possível”, comenta o presidente da junta, mas segundo Fernando Tomé de Carvalho “é necessário avançar com a instalação da rede de água e avançar com projectos de saneamento”, como é necessário fazer a instalação da rede em parte do Arieiro, Chousa e Rebolo. Isto é a parte poente não usufrui ainda de saneamento que irá juntar-se ao da zona industrial. (14 Nov / 15:39)
Diário de Aveiro


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