Mais casos de violência doméstica provocam mais agressões e injúrias a militares da GNR. O número de agressões à GNR triplicou em 2014, em termos comparativos com o ano passado. Foram este ano, até agora, contabilizadas 104 ocorrências, por agressões, injúrias, resistência e coação sobre militares da GNR. O número de agressões às patrulhas policiais passou de 5 para 15. Estes números foram revelados pelo Coronel Agostinho Cruz. "As agressões triplicaram. A isto somam-se as injurias, resistência e coação sobre militares. Este ano o aumento de ocorrências subiu 20 por cento. Os cidadãos, naturalmente, resistem à actuação da polícia e isso origina situações de tensão. Este fenómeno de agressão tem vindo a agravar-se ano após ano e isso pode justificar uma actuação policial mais repressiva", sublinhou. O Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Aveiro celebrou esta tarde o aniversário da implementação. Agostinho Cruz realçou o facto do Distrito de Aveiro ocupar o segundo lugar, num ranking nacional, dos Distritos com um maior número de ocorrências por violência doméstica. Facto que tem estimulado a agressão a militares. "Para o aumento de agressões à GNR muito tem contribuído o clima de agressividade com que os militares se deparam quando acodem a situações de violência doméstica. Em Aveiro, esse crime, é o segundo mais frequente, apenas ultrapassado pelo crime de furto. A GNR intervém em situações de enorme tensão e em cenários domésticos é normal a GNR ser alvo de agressão e injuria", vincou no Dia da Unidade da GNR assinalado esta segunda-feira. Diário de Aveiro |