Os Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal de Ílhavo, José Vaz, Pedro Martins e Ana Bastos, votaram contra a proposta de Plano e Orçamento para 2015 aprovada, esta tarde, pela maioria Social Democrata por considerarem que não há novidades nos documentos e por entenderem que não assume nenhuma das sugestões apresentadas pelo PS.
Os socialistas tinham proposto a celebração com as Freguesias do concelho de Ílhavo dos “acordos de execução” de 2015, a implementação do Orçamento Participativo, a diminuição da Taxa de IMI, fixando-a em 0,35%, para os prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI e a Redução da Taxa de Participação do Município de Ílhavo no IRS para 4%, abdicando assim de 1% em favor dos munícipes.
Na lista de propostas, o PS manteve os mecanismos de participação dos munícipes na gestão da coisa pública, a criação do Conselho Municipal de Juventude, como reforço da participação política dos jovens, o reforço dos apoios às Associações de Pais e um “especial cuidado” com a gestão do endividamento do Município de Ílhavo.
Depois da abstenção há um ano, os vereadores do PS lembram nada mudou nas políticas e que este tempo de avaliação ao mandato sob a liderança de Fernando Caçoilo permite concluir que “o Executivo fez e continua a fazer orelhas moucas às propostas e sugestões do PS, quando é certo que podia melhorar certos aspectos da governação, sem trair o seu programa eleitoral e, por outro lado, podendo melhorar a relação dos nossos concidadãos com as estruturas do poder democrático”.
Acusando o PSD de “vazio de ideias”, o PS diz que as propostas de Orçamento e das Grandes Opções do Plano para 2015 são “ideias feitas de há dezassete anos, sem renovação, sem uma lufada de ar fresco, sem uma renovação do pensamento político”.
A falta de resposta a problemas sociais e a existência de “condições para aliviar a carga fiscal aos munícipes de Ílhavo” são dados que levam o PS a dizer “que acabou o prazo para a maioria deste novo executivo demonstrar capacidade de afirmar um novo impulso para o concelho e dizer, bem alto, que não acompanham a maioria PSD, na aprovação da proposta das GOP e do Orçamento para 2015”. Diário de Aveiro |