Ribau Esteves anuncia para breve uma "conversa frontal" com os cidadãos de São Jacinto para colocar cartas em cima da mesa quanto à sustentabilidade da Move Aveiro. O autarca de Aveiro diz que irá pessoalmente explicar a supressão da carreira nocturna do Ferry das 23h30 como "imperativo na racionalização de meios". Diz que é impossível satisfazer necessidades isoladas. "O prejuízo nesta operação, nos últimos anos, é de entre 500 e 700 mil euros", adiantou, em declarações à Terra Nova. "Isto é insuportável". "Estamos a procurar o melhor equilíbrio com o objectivo de servir os cidadãos nos períodos de ponta. Ao principio e fim da manhã e principio e fim da tarde. Se um cidadão tiver um turno de trabalho nocturno não podemos ter o Ferry para esse cidadão à uma da madrugada, ou se um estudante tiver uma noitada até às três da manhã não podemos ter o Ferry à espera dele", vincou. "A cobertura a 100 por cento não é possível. Promoverei uma conversa com a população para encontrar as melhores soluções mas, questões individuais não poderão ser consideradas", sublinhou. O autarca de Aveiro diz que é impossível manter um défice de exploração "desta dimensão", no transporte fluvial. Diário de Aveiro |