Dirigentes e figuras do universo beiramarense vão avançar para a criação de uma comissão que seja capaz de lutar pelo resgate do pavilhão e pela construção de um novo espaço de formação para as modalidades amadoras.

No dia dedicado ao último hino no pavilhão do Alboi que está destinado à desocupação no final deste mês, o presidente da Mesa da Assembleia-Geral adianta que a ideia é criar um movimento alargado tal como aconteceu na década de 70 para construir o pavilhão. “Vamos dinamizar uma ação para conseguirmos um grupo de beiramarenses para fazer o que outros fizeram há 40 anos. Somos uma força e temos que fazer valer essa força construindo um pavilhão novo para a prática desportiva de todos os nossos atletas”.

A informação tinha sido avançada um pouco antes por Lauro Marques que tinha participado no esforço de construção do antigo pavilhão ao Alboi.

“Queremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance. O movimento parece ganhar força e nas redes sociais são muitos os “notáveis” que afirmam disponibilidade para ajudar a ultrapassar o momento provocado pela perda de património a fazer de credores que, entretanto, alienaram esse património a investidores interessados em desenvolver uma urbanização na zona do pavilhão.

Nuno Quintaneiro Martins, presidente adjunto do Beira-Mar, assume que o desafio é mesmo partir para a edificação de uma nova estrutura.