A secção regional do Centro da Ordem dos Médicos confirma a apresentação de uma queixa no Ministério Público contra a administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga por considerar que estão a ser violados vários preceitos legais na aplicação de uma norma que exige a entrada de cadáveres na urgência e posterior passagem administrativa para o gabinete médico-legal com “alta”. A inscrição dos cadáveres, já com verificação de óbito, com a cor preta, passou a ser obrigatória em Agosto passado, violando segundo a Ordem a Lei que regula os óbitos registados fora de instituições de saúde. O Centro Hospitalar argumenta que se trata de uma forma de evitar erros e garante que não há partilha de espaço com quem está para atendimento na urgência. Dois meses depois das queixas e do assunto ter sido tornado público, a Ordem formaliza a queixa junto do Ministério Público. Diário de Aveiro |