O Presidente da Câmara de Ílhavo espera que o grupo de trabalho que está a estudar métodos de intervenção para a defesa da costa portuguesa defina "uma defesa mais agressiva" para o litoral aveirense e recusa um quadro de deslocalização de pessoas e bens. Fernando Caçoilo admite que este foi um dos dossiês relevantes que geriu no primeiro ano de mandato autárquico. Depois da recarga de areia como solução de emergência, na Barra, espera que seja possível consensualizar uma solução mais duradoura. "Cumprimos a função de alimentar o mar e salvar a praia. Tinha de ser assim, com a recarga de areias", sublinhou. Agora, as próximas operações físicas, no terreno, "terão de ser mais 'brutas' e resultarão do Estudo que está a ser realizado". O Estudo será apresentado em Novembro. Sem se antecipar à decisão final do Governo, adiantou que "não tenho dúvidas que serão obras de pedra, esporões perpendiculares ou paralelos à praia, esporões a sul, ou lá longe, não sei. Temos é de aproveitar os dinheiros do QCA. Não podemos perder a oportunidade de captar muito dinheiro da UE", vincou. Diário de Aveiro |