A CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO DESPORTIVO
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José António Cunha e o futuro do FC Pampilhosa
A construção do Complexo Desportivo
Manuel Zappa
José António Cunha foi uma das almas mais visíveis na subida do Pampilhosa aos nacionais.
Há longos anos como chefe do departamento de futebol dos ferroviários, ainda do tempo do malogrado Dr. Laranjeira, José António Cunha, na hora de fazer o balanço de uma época que ficará registada a letras de ouro nos anais do clube, deu-nos a conhecer as grandes prioridades para que o Pampilhosa possa cimentar uma posição de destaque no futebol português.
Nesta fase inicial, a Câmara Municipal da Mealhada disponibilizou-se a fazer algumas obras de melhoramento no actual campo, mas o verdadeiro objectivo é a construção do complexo desportivo do Pampilhosa. José António Cunha acredita que, a breve prazo, o início das obras será uma realidade. Quanto à possibilidade de treinarem e jogarem no Campo Dr. Américo Couto, onde joga o Mealhada, o dirigente afiançou que essa situação nem sequer foi equacionada.
O REGRESSO DE DOIS EX-PRESIDENTES
O primeiro ponto que abordámos com José António Cunha teve a ver com o campo velho, se teria ou não alguns melhoramentos. A resposta não se fez esperar: “Sabendo nós que, a todo o momento, o novo estádio será uma realidade, não tinha grande cabimento que se efectuassem obras de grande vulto no nosso velhinho Germano Godinho”, acrescentando que “houve contactos com o presidente da Câmara, que, de imediato, enviou técnicos de molde a fazer um levantamento para que se realizassem as referidas obras, tais como a beneficiação do piso e valetas, obras essas que a autarquia irá suportar”.
Já sobre o tão ansiado novo estádio, José António Cunha mostrou-se convicto de que o futuro será risonho: “A direcção está a par de todas as demarches que o presidente da Câmara, Carlos Cabral, está a fazer para a construção do Estádio Municipal da Pampilhosa, que será para benefício desta colectividade, sabendo nós que essas obras vão demorar o seu tempo, mas, com todo o empenho dos técnicos da Câmara, para além das nossas carências, irão dar o melhor de si no menor e mais curto espaço de tempo”.
Nesta primeira época nos nacionais, o Pampilhosa não será obrigado a jogar em relvado, mas como a maioria dos clubes tem, os ferroviários, pelo menos, deviam realizar os seus treinos num campo relvado. A poucos quilómetros, têm o do Mealhada. Sobre esta matéria, José António Cunha foi taxativo: “Essa situação nem sequer foi equacionada, visto que existe uma certa rivalidade entre os dois clubes. Como nós pretendemos ser sempre os mesmos, rigorosos, disciplinados e homens de palavra, o nosso treinador irá arranjar alternativas para que esses mesmos treinos se realizem”.
No que concerne aos objectivos desportivos, o chefe de departamento de futebol, disse-nos que “as duas primeiras grandes aquisições foram o regresso de dois ex-presidentes, José de Saeus e José Cadete, que muito deram ao Pampilhosa e, este ano, mais uma vez estão ao nosso lado para prestar todo o seu apoio”, concluindo que “o nosso grande objectivo é a construção do complexo desportivo e lutar pela tranquilidade o mais cedo possível”.
(8 Jul / 11:05)
Diário de Aveiro |
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