Diário de Aveiro: Ganhou as eleições para a Federação e viu António Costa vencer as eleições nacionais. É um militante feliz?
Pedro Nuno Santos: Bastante. Foras dois processos eleitorais vencidos de forma clara e expressiva. Na Federação de Aveiro, foi uma vitória pela terceira vez, reforçando a votação, ganhando em 17 concelhos em 19… Estamos satisfeitos, porque é o reconhecimento de que temos feito bem o nosso trabalho. No plano nacional ainda é mais importante, porque as consequências da vitória de António Costa são mais relevantes – está em causa a escolha do líder do partido e do futuro primeiro-ministro.
Foi eleito três vezes líder distrital, mas sempre com adversários. Qual a leitura?
Com naturalidade. Vivemos em democracia também dentro do PS e é natural que apareçam candidaturas com visões alternativas. O que registo é que, apesar de ter tido três adversários diferentes, o grupo é o mesmo e tem vindo a perder expressão. Aliás, estivemos até praticamente ao início de Agosto sem saber se tínhamos adversário. O Gonçalo Fonseca aparece no primeiro ou no segundo dia de Agosto na continuação de uma linha que se tem apresentado nos últimos anos e que até já vem de um tempo anterior ao nosso.
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