“QUERÍAMOS ARRUMAR BEM UMA MÁ HISTÓRIA E PREPARAR BEM UMA NOVA HISTÓRIA” - RIBAU ESTEVES SOBRE ACORDO COM HOTELEIROS.

Uma nova era na relação entre Câmara de Aveiro e hoteleiros. A autarquia diz que o protocolo, assinado ontem, e que assume a forma de contrato de mecenato representa uma área de colaboração que acaba com os atritos a propósito da cobrança da Taxa Turística.

As unidades hoteleiras passam a pagar com dormidas. Ribau Esteves sublinha as vantagens do acordo pela proximidade que vai criar.

“Neste Município temos uma universidade de excelência, gente excelente e empresas excelentes. Só falta uma coisa que é má mas que queremos que seja também excelente que é a nossa Câmara Municipal. Este trabalho é emblemático. Queríamos arrumar bem uma má história e preparar bem uma nova história em que a cooperação é a chave”.

António Augusto, um dos hoteleiros mais antigos da cidade, falou em nome do conjunto de 25 empresas que assinaram o acordo para elogiar a nova atitude e pedir à autarquia que seja mais célere na avaliação dos processos de investimento.

“Deparamo-nos com constante dificuldade. Para que um documento passe do rés-do-chão ao primeiro andar são 8 dias, depois para passar ao gabinete técnico são mais 8 dias, para chegar a aprovação são mais 8 ou 15 dias, para chegar ao vereador do pelouro mais 10 ou 15 dias e para chegar ao utente são mais 10 ou 15 dias. Isto demora 50, 60 ou 80 dias. Não é possível cativar empresários para investir se não houver abertura e flexibilidade”.


Diário de Aveiro


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