O PCP analisa os primeiros 10 meses de governação de Ribau Esteves em Aveiro e inspirado pela auto-avaliação da maioria analisa as 10 Medidas anunciadas como prioritárias.
Na leitura às propostas defendidas no documento “Dez meses, dez acções urgentes”, o PCP diz que se tem vindo a escamotear a realidade considerando que há “incumprimento” no programa.
Dá como exemplo a abolição de taxas salientando que muitas foram apenas suspensas e outras continuam a ser pagas. Aborda a nova estrutura orgânica e regulamentar como ponto de partida para a extinção da MoveAveiro.
Considera que a operação de Reabilitação das Escolas e Jardins de Infância está como estava, em ritmo lento com “qualidade e salubridade mínima em todas as unidades”.
“O actual executivo camarário pode alegar que herdou a situação, sem mentir. Porém, teve praticamente o mesmo tempo que o anterior executivo para resolver o assunto e os alunos da EB Vera Cruz iniciaram o presente ano lectivo, nos mesmos contentores, no mesmo espaço”.
Nas estradas, o PCP lembra que falhou a abolição das portagens entre o Nó do Feira Nova e o Nó de Angeja da A25/A17 e a abertura do acesso junto ao canal de São Roque.
Quanto ao plano de limpeza para a zona da antiga Lota, os Comunistas notam que chegou ao final de 10 meses e não percebem quais os planos para aquela zona nobre.
Na relação com as freguesias mais distantes do centro do Município, há referências à redução do horário para a última ligação a São Jacinto e às avarias na lancha.
O Hospital de Aveiro e os serviços de saúde que Ribau Esteves assumiu com falha nestes 10 meses, são para o PCP um “total fracasso”.
Na relação com a UA, a crítica é dirigida à falta de políticas que acabam reduzidas aos contactos com a AAUAv para a organização de festas académicas.
“Desde a primeira hora que o PCP denunciou, pela voz dos seus candidatos na CDU, a demagogia eleitoralista presente nas promessas da candidatura de Ribau Esteves. O então candidato tinha conhecimento cabal da situação real dos dossiers municipais, nomeadamente do financeiro e dos constrangimentos que dele derivavam, tanto mais que coligação que encabeçou era formada pelos partidos responsáveis pela gestão municipal nos oito anos anteriores. A nua realidade dos factos comprova o rigor dessas denúncias”. Diário de Aveiro |