O Laboratório Histórico-Militar de Carregosa terá, a curto-prazo, uma estrutura permanente, num terreno situado junto ao cemitério da vila, e servirá no futuro como cenário para aulas práticas de história, dirigidas aos alunos dos municípios de Oliveira de Azeméis e de Vale de Cambra, revelou o seu criador e gestor, Manuel Ferreira.
“Quero que, de 2015 a 2018, sirva de laboratório vivo e local onde possam ser dadas aulas vivas de história”, acentuou o investigador e divulgador das memórias regionais da presença portuguesa na Primeira Guerra Mundial.
Recorde-se que Manuel Ferreira criou uma “Mostra Histórico-Militar”, denominada “Trincheiras”, que evoca as memórias dos combatentes oliveirenses.
Amante da história – com frequência universitária - e funcionário da Cruz Vermelha de profissão, o carregosense teve uma causa próxima e pessoal para se empenhar: os espólios pessoais de António Ferreira e de Albino Ferreira, seu avô e seu tio-avô.
Tendo já identificado e referenciado 450 combatentes oriundos do concelho de Oliveira de Azeméis, Manuel Ferreira acentuou que o trabalho vai prosseguir, com auxílios institucionais e privados.
Assumiu o desígnio de, em 2018, ter completa a lista de todos os combatentes oliveirenses do conflito: na Europa, Angola e Moçambique.
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