Um dos maiores especialistas nacionais na economia do mar esteve no Museu Marítimo de Ílhavo, este fim-de-semana, para dizer que o investimento deve ser pensado a longo prazo, feito de cadeias de valor com ligação entre setores e com o Estado a desburocratizar.
Miguel Marques, economista e sócio da PricewaterhouseCoopers responsável pelos temas da economia do mar, diz que as ligações aos países africanos de língua oficial portuguesa e às ilhas britânicas são elos fundamentais.
Diz que há espaço, por exemplo, para a expansão das ligações marítimas mas lembra que há falta de alternativas na marinha mercante.
“Para irmos ganhando músculo aos poucos talvez as viagens de curta distância e a ligação aos PALOP. Há uma dificuldade que em conjunto podemos resolver: não temos uma marinha mercante muito grande. É uma ponte que pode ser criada. Todos os países precisam de transporte marítimo. Talvez fosse um bom argumento para tornar mais substantiva a CPLP”.
Miguel Marques diz que há consenso sobre a importância do potencial da economia do mar no desenvolvimento do país e sobre a necessidade de simplificação administrativa em todos os processos associados às atividades do mar. Diário de Aveiro |