O aniversário do Museu Marítimo de Ílhavo acabou por arrastar mais público do que é habitual aos espaços daquela unidade museológica. Turistas, emigrantes de regresso a Portugal ou simples viajantes que estão de passagem pela região de Aveiro há um pouco de tudo no perfil dos visitantes.
Em dia de “porta aberta”, não há quem não confesse surpresa pela realidade que encontrou. Em particular pela novidade que é o aquário de bacalhaus.
“Temos amigos em Aveiro que falaram do Museu. Viemos por curiosidade. Nunca tinha visto um aquário de bacalhaus. Gostámos da visita. É um museu com arquitetura moderna. Gostei da história antiga da pesca. Hoje será uma pesca mais avançada mas é para ver o que passaram os antepassados. Vimos o desenvolvimento das coisas. Só vemos bacalhau no prato e não sabemos a história”.
Famílias que dedicaram parte do dia a uma visita ao Museu Marítimo de Ílhavo por ocasião dos 77 anos. Para quem vive na Suíça ou em França, o bacalhau está ao nível do Galo de Barcelos como imagens de marca do país.
“Em pequeno achava que o bacalhau era um peixe como o que comprávamos. Ninguém sabe como é o bacalhau. Assim vemos o peixe no meio dele em água gelada. Para os emigrantes o bacalhau é chave. Lá fora fala-se do Galo de Barcelos e do bacalhau. São referências de Portugal como o vinho do Porto”, referiam duas famílias que citavam a sua experiência em França e na Suíça. Diário de Aveiro |