A administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga afirma que a criação da unidade de cuidados paliativos em Estarreja confirma que há um futuro para o hospital Visconde de Salreu.
José Afonso, administrador hospitalar que tem merecido contestação dos autarcas de Águeda e Estarreja, diz que este passo confirma que há futuro em Estarreja. “Fica banida a ideia de que o hospital é para fechar ou que está a mingar. Nunca foi apresentada qualquer proposta para desvalorizar”.
A cirurgia de ambulatório continua a gerar as maiores dúvidas. Reduzida a um dia e parada nesta altura, tem sido alvo de defesa pelo autarca Diamantino Sabina que pretende mais informação por via do plano estratégico do Centro Hospitalar.
“Estamos parados desde há quase um mês por falta de técnicos. Esperemos que em setembro esse dia de cirurgia volte. Vamos continuara pugnar pelo serviço porque tem qualidade”.
Da parte da direção clínica do Centro Hospitalar, Paulo Ferreira explica que a mudança para Águeda está relacionada com o grau de complexidade e as necessidades geradas pela população.
“A cirurgia é considerada uma cirurgia diferenciada ao contrário do que se pensava há uns anos e implica que seja feita em determinado local com efeito de escala”.
A criação de uma unidade de cuidados paliativos no Hospital Visconde de Salreu foi a novidade anunciada no âmbito do Plano Estratégico previsto para o Centro Hospitalar do Baixo Vouga e foi anunciada por Manuel Ferreira Teixeira, Secretário de Estado da Saúde, durante uma visita ao Pólo de Estarreja. Diário de Aveiro |