O presidente da SAD do Beira-Mar diz que não tem intenção de vender a sua participação maioritária no capital e que não está à procura de comprador. Omar Scafuro desmente informações sobre a eventual procura de investidor e diz que quem quiser promover o seus afastamento da SAD terá que apresentar proposta de compra.
“Como vão fazer? Têm que comprar. Como é que me vão afastar? Poderia até ter a ambição de vender mas não. Com a entrada de dinheiro e pagamento de dívidas a conversa acaba”.
Scafuro explica que está concentrado na preparação da época sem valorizar os movimentos do mercado. “Não estou à procura de ninguém. Mesmo no caso de Vicent Tan foram eles que falaram aquando das negociações sobre Willyan. Não procurei ninguém. Ai começou a conversa sobre o Beira-Mar”.
Entrevistado pela Terra Nova, o dirigente explica que não há movimentações, pelo menos oficiais, para a venda da SAD. “Essa conversa não parte de mim. Não sei do que falam. Não estou a tratar de nada”.
Os processos entre Pishyar e Scafuro marcam também a atualidade com o Iraniano a pedir o arrestamento de ações e o italiano e pedir acerto de contas com o anterior acionista maioritário.
“De momento não posso vender as ações mas ele não pediu para voltar a ser dono. Eu entrei com uma causa contra ele. Não vou pagar até que ele devolva o dinheiro da dívida a mais que se revelou na contabilidade a respeito daquilo que declarou”.
Num clima de instabilidade que se tem mantido latente em Aveiro, Scafuro confia na opção de formar um plantel feito de atletas que conhece dos tempos do Brasil onde tinha uma escola de formação e diz que os reforços são atletas “fiéis”.
“Quase todos os jogadores que chegaram passaram pela minha formação. A equipa não vai sofrer. Agora a negatividade e o pessimismo na cidade é uma coisa extraordinária. Ninguém ajuda e todo o mundo critica. Acredito que é o campo que comanda. No campo se decide quem ganha e perde e estou convencido que estamos a montar equipa para subir de divisão”. Diário de Aveiro |