O PS de Ovar aproveitou a última sessão da Assembleia Municipal para assumir a sua oposição à venda da participação do Município no capital social da ERSUC que a maioria PSD defende no âmbito do processo de privatização da Empresa Geral de Fomento.
“Não temos dúvidas ter sido esta a pior posição possível que o Município poderia ter assumido no âmbito do processo de privatização da Empresa Geral de Fomento, desencadeado pelo Governo à revelia da grande maioria das autarquias. Com esta decisão, o Município ignora o seu papel de garante dos interesses dos Munícipes, é subserviente ao Governo e revela-se incapaz de assumir uma posição forte contra um processo lesivo para o interesse público”, acusa o PS que releva o papel da sociedade responsável pela recolha, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos na Região Centro.
O PS diz que a proposta de venda da posição da Câmara Municipal está “deficientemente fundamentada”, “ideologicamente vinculada” e direccionada apenas para a venda da participação.
A Câmara Municipal de Ovar terá comunicado à Águas de Portugal a opção de venda da participação do Município na ERSUC e o PS diz que o assunto deveria ter passado primeiro em reunião de Câmara deixando ainda críticas ao documento elaborado pelo Departamento Administrativo Jurídico e Financeiro apresentado “posteriormente à comunicação da opção de venda”.
O PS diz que o documento soa a “encomenda técnico-jurídica à medida” pela forma como analisa a taxa média de rendibilidade do Capital Investido. Diário de Aveiro |