O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro participou na conferência de Dublin do Projeto Smart Ticketing for Mobility in Europe (SITE). Ribau Esteves liderou a comitiva de Aveiro que integrou Técnicos da CMA, da Universidade de Aveiro e da Transitec (empresa prestadora de serviços à CMA no âmbito deste projeto).

O “Smart Ticketing” é uma ferramenta para promover a intermodalidade nos transportes, visando a implementação da integração da bilhética em diferentes modos de transporte. O trabalho político de conciliar vontades, operadores, mentalidades, vai muito além da bilhética ou da informação aos utentes em tempo real. Significa, segundo a autarquia aveirense, “uma revolução de mentalidades que se vai desenvolvendo por todo o lado”.

A BUGA, o sistema de bicicletas partilhadas de 2ª geração de Aveiro, está a utilizar o Projeto SITE para ser repensado, dando contributo para o seu relançamento como parte do sistema de Transportes Públicos de Aveiro, também através de um Smart Ticketing.

“A Câmara Municipal de Aveiro está a desenvolver este trabalho com a Universidade de Aveiro e a Transitec, especialistas em mobilidade, para estudar um novo sistema sustentável para a BUGA, mas que seja também um referencial urbano, um mobilizador de vontades e de uma cidadania mais ativa”, explica a autarquia salientando que pensa num sistema de 4ª geração.

A autarquia assegura que está também a desenvolver estudos para encontrar uma solução que resolva a situação do transporte municipal de autocarros.

Os Parceiros do Projeto SITE decidiram realizar uma última reunião antes do final formal do projeto, na última semana de outubro 2014, em Aveiro. Um dos objetivos desta rede passa por trabalhar em soluções que permitam viajar em todo a zona do Arco Atlântico utilizando o cartão urbano.

Na sua intervenção de encerramento desta Conferência de Dublin do Projeto SITE, Ribau Esteves destacou a importância do encontro com representantes das cidades de Aveiro, Gijon, San Sebastian, Nantes, Liverpool e Dublin (Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Irlanda); a importância política e geo-estratégica do Arco Atlântico na União Europeia e a importância de “uma Europa com mais capacidade política, mais relevância económica, mais coesão social, em que a nova Comissão Europeia tenha peso político e consiga desburocratizar a sua ação e deixar de ser normativa para muitas matérias onde o seu papel não se justifica a sua intervenção, capacitando politicamente mais a União Europeia”.