Parou a empreitada do reforço do cordão dunar que se encontrava em curso entre a Costa Nova e Mira, mas o empreiteiro da obra, Rosas Construtores, disse ao Diário de Aveiro que a obra “é para continuar”, embora não indique uma data para o recomeço dos trabalhos.
Esta interrupção que já dura há cerca de um mês deve-se ao agravamento da situação financeira da empresa (a falta de pavimentação de uma estrada em Oliveirinha, entregue à mesma empresa, é outra obra parada pelo mesmo motivo). Dada a situação financeira da empresa de construção, a Rosas Construtores já requereu, junto do Tribunal do Comércio do Baixo Vouga, um ‘Processo Especial de Revitalização’.
No caso da intervenção costeira, está em causa uma obra com um custo de 2.948.757,61 euros, envolvendo a deslocação de 800 mil metros cúbicos de areia (1,280 milhões de toneladas) durante cerca de um ano, numa extensão aproximada de 15 quilómetros, para protecção costeira fortemente atingida nos últimos anos pelo avanço do mar.
Segundo o plano, pretende-se proteger e recuperar o sistema dunar com recarga com areias, estabiliza-lo com paliçadas e recuperar habitats com plantação de espécies autóctones e vedações para evitar o pisoteio.
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