UM TEMPO QUE... COM TEMPO SE PAGA

“O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem”. Baralhado? Talvez não. Afinal, quantos não ouviram esta lengalenga aquando crianças? Serve, então, esta revisitação a memórias mais ou menos vivas, apenas para deixar bem claro que será o tão repetitivo “tempo” a reinar nas palavras que se seguem.
Passemos rapidamente a explicar o contexto. Até porque, não há tempo a perder. Foi ontem apresentado, no Centro Cultural de Esgueira, o projecto “Banco de Tempo de Aveiro-Esgueira (BTA)”, que pretende ser uma ferramenta para a troca de serviços entre a população, onde a “moeda” é sempre o tempo dado. Ou seja, conforme explicado na apresentação, os membros – que têm de efectuar uma inscrição – oferecem o seu tempo a quem dele precise, seja para passear o cão, cozinhar, ficar com os filhos, ou outra coisa qualquer. O que está sempre em causa é o tempo despendido no exercício do serviço solicitado.


Diário de Aveiro


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