O presidente da Câmara Municipal de Espinho, Pinto Moreira, avisa que o Ministério da Saúde cometeria “um erro colossal” caso encerrasse as valências de cirurgia cardiotorácica e de cirurgia pediátrica do Centro Hospitalar (CH) Gaia/Espinho.
Intervindo na mais recente reunião do conselho metropolitano do Porto, o autarca reafirmou a sua oposição à diminuição da capacidade operacional da unidade hospitalar, tendo vincado que serve um universo de 700 mil utentes.
Ainda assinalou que a valência de cirurgia cardiotorácica está ao serviço de um universo de cerca de 1,3 milhões de habitantes, que representam 40 por cento da população da região norte.
Tendo dito acreditar “no bom senso e na capacidade e competência” do ministro da Saúde, Pinto Moreira salientou, porém, o que considera ser “uma contradição” de Paulo Macedo: “apesar de o ministério ter já garantido que o CH não será desqualificado e não perderá valências”, o município frisa que este compromisso verbal do governante “revela uma contradição preocupante com o conteúdo vertido na portaria 82/14 de 10 de Abril”.
Diário de Aveiro |