A “Soja de Portugal” quer “triplicar” de dimensão nos próximos “quatro anos”, sublinhou João Pedro Azevedo, o presidente do conselho de administração da empresa de Ovar, na conferência “Aquacultura e a sustentabilidade da economia do mar”, que o grupo empresarial realizou, ontem, na Exponor, no âmbito do evento “Fórum do Mar”.
Player em crescimento na dita “economia azul”, lança-se à conquista dos mercados internacionais com “novos produtos para alimentação animal, mas também para a alimentação humana”, e com olhos no que poderá vender para as indústrias farmacêuticas e de cosméticos, entre outras.
Alexandre Carneiro, director comercial, tinha antes falado sobre “a valorização de sub-produtos de pescado”, para acentuar que o grupo, em dois anos, começou a vender para cinco mercados europeus: Espanha, França, Itália, Polónia e Grécia.
O responsável sublinhou que os “produtos diferenciados” colocados nesses países contêm um percentual de proteínas só igualado pelos países da América Latina, que, contudo, usam peixes inteiros – e não apenas sub-produtos – para produzirem as farinhas e óleos que concorrem com a produção portuguesa.
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