Miguel Souto, presidente da direção do Coral Polifónico de Aveiro , fala de um tempo especial para os agrupamentos culturais que estão obrigados a trabalhar pela própria sustentabilidade. Num comentário sobre a cobrança exigida pela autarquia para a cedência do Centro de Congressos para o espetáculo do 32º aniversário, o dirigente admite que é um tempo especial com medidas especiais.
“É uma preocupação que entendemos da autarquia em pelo menos assegurar a cobertura de custos que têm na prestação de apoios às associações. Entendemos isso e concordamos com o principio. Vamos aplicá-lo também. As nossas atuações têm que cobrir os custos”.
O Coral Polifónico de Aveiro atua, este sábado, na Igreja Matriz de Santa Comba Dão, a convite do Grupo Coral Polifónico de Santa Comba Dão, no âmbito do seu concerto anual.
É mais uma das presenças fora do concelho de Aveiro do grupo coral dirigido pelo maestro Valdemar Silva que vai interpretar obras de J. S. Bach, Mozart, D. Pedro Cristo e de Estêvão de Brito.
A Igreja Matriz de Santa Comba Dão, onde o Polifónico de Aveiro vai atuar, é um templo barroco de grandes dimensões, dedicado a Santa Maria Maior, mas de fundação antiga, totalmente renovado no ano de 1791, destacando-se no seu interior o seu retábulo-mor. Diário de Aveiro |