Os riscos de incêndio em floresta poderão ter aumentado com as chuvas que podem potenciar o surgimento de ervas daninhas e mato. Para o comandante distrital de Aveiro este será um dos pontos a ter em atenção na fase em que o risco sobe. José Bismark lembra que com o tempo quente e seco as ignições serão mais frequentes.
“Como choveu muito, cresceram muito as ervas, os combustíveis finos. Com o calor vão secar rapidamente. O problema não é a árvore já feita. São os combustíveis finos. Teremos grandes incêndios de início de verão e não os tradicionais de fim de Verão”.
No dispositivo de segurança apresentado para este Verão, o Centro Distrital de Operações e Socorro vai também contar com meios aéreos na Região. Aos habituais meios que ficam em Águeda e Vale de Cambra juntam-se meios em Viseu que podem atuar de forma mais célere.
“Temos dos helis de ataque inicial. É o que existia. E depois temos aviões e helis de ataque ampliado. A diferença é que teremos aviões de ataque ampliado sediados em Viseu o que permite atacar os incêndios mais cedo. Há freguesias classificadas como de alto risco e os meios aéreos podem ser despachados ao mesmo tempo”. Diário de Aveiro |