Com 12 consulados por apurar, de um universo de 71, “é possível concluir pela certeza da distribuição dos quatro mandatos ainda não atribuídos na plataforma às candidaturas da Aliança Portugal, CDU – Coligação Democrática Unitária, Partido da Terra e Partido Socialista (indicados por ordem alfabética, por não ser definitiva ordem da sua atribuição)”, lê-se no site.
Assim, conseguiram ser eleitos José Manuel Fernandes (pela Aliança Portugal - PSD/CDS-PP), Miguel Lopes Viegas (CDU), José Inácio da Silva Antunes de Faria (do MPT) e Liliana Maria Gonçalves de Gois (PS).
O PS continua a ser o partido com mais mandatos nas eleições de domingo, com oito deputados, seguindo-se a Aliança Portugal com sete, a CDU, que elege três, e o MPT com dois eurodeputados.
O Bloco de Esquerda conseguiu eleger apenas a cabeça de lista, Marisa Matias, ficando assim atribuídos os 21 mandatos de Portugal no Parlamento Europeu.
Nestas eleições, em que a abstenção atingiu o valor recorde de 66%, a CDU conseguiu um dos seus melhores resultados de sempre – passando a ter três eurodeputados -, enquanto o BE caiu para menos de metade em relação a 2009, sendo a surpresa da noite das eleições o resultado do MPT, com a eleição do cabeça-de-lista, António Marinho e Pinto, e do número dois José Inácio Faria.
Olhando para a nova constituição do Parlamento Europeu, as eleições de domingo revelam um crescimento dos partidos de extrema-direita e eurocépticos: em França, a Frente Nacional de Marine Le Pen foi o partido mais votado, com cerca de 25% dos votos, e a formação eurocéptica que venceu as europeias foi o Partido Independentista do Reino Unido (UKIP), de Nigel Farage, que conseguiu 30% da representação do país.
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