O secretário de Estado Adjunto do vice-primeiro-minstro manifestou-se “confiante” de que “o ciclo económico se inverteu”, com a economia a começar a levantar a cabeça, após três anos de troika.
Morais Leitão falava no encerramento da conferência “Vale de Cambra – Embrace your future” (Abraça o teu futuro), que debateu a relação entre a banca e a economia globalizada. Realizou-se, ontem, no Centro Cultural de Macieira de Cambra, e foi organizada pela câmara municipal e pela Associação “Rede Scientiae”.
O governante apontou a descida do IRC – imposto sobre as empresas – e a afectação da maior parte dos fundos europeus do “Portugal 2020” ao crescimento económico como estratégias para solidificar a recuperação económica reclamada pelo executivo de Passos Coelho e Paulo Portas.
“Foi possível um acordo com o PS que reduziu a taxa base do IRC de 25 para 23 por cento”, salientou, realçando que em 2015 situar-se-á nos 21 por cento e que o próximo governo a poderá reduzir ainda mais. Quanto aos fundos europeus, “a competitividade e a internacionalização das empresas” são “primeira prioridade” reafirmada, com enfoque no direccionamento dos apoios para “os sectores que criam inovação e emprego”.
José Pinheiro enfatizou a importância dos painéis que reuniram os principais banqueiros nacionais e os gestores de “empresas de sucesso”.
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