"Temos uma empresa falida. Nos últimos anos deu mais de dois milhões de euros de prejuízo por ano. Discordamos do acordo feito com a TRANSDEV, o contrato entre a Câmara e a MoveAveiro foi chumbado pelo Tribunal de Contas", assim, segundo Ribau Esteves, está garantida a extinção da empresa e "estamos a estudar cenários alternativos", sublinhando que a Câmara "pode passar a gerir os transportes públicos ou concessionará o transporte rodoviário e marítimo a privados". Ribau Esteves, respondia assim, esta tarde a Eduardo Feio (PS), na reunião pública de Câmara realizada em Nariz. Eduardo Feio sublinhou a importância de se acautelar o serviço de transporte público colectivo. O final do contrato com a TRANSDEV estará confirmado deixando a empresa de fazer as 'linhas' da MoveAveiro. "É urgente uma solução para o problema. Em Setembro ficaremos sem o serviço e não sei se estamos em condições de continuar a assegurar o transporte público. A autarquia tem de arranjar uma solução, seja ela qual for", referiu Eduardo Feio (viajou de autocarro até Nariz. A viagem demorou 40 minutos). Ribau Esteves não desvendou o 'novo modelo' aplicável ao transporte público aveirense, "estamos a estudar hipóteses, a analisar os custos", sublinhou. "Só para por a frota em ordem teríamos de investir quatro milhões de euros. Uma Câmara falida tem de ter juízo na decisão a tomar. Estamos a reunir com empresas do sector e com sindicatos para se encontrar a solução mais equilibrada, que preste um bom serviço aos cidadãos e que seja equilibrada financeiramente. Por exemplo para trazer pessoas para aqui não precisamos de um autocarro de 50 lugares, bastaria uma carrinha de nove lugares", disse. Diário de Aveiro |