O “mito das boas contas” da Câmara de S. João da Madeira caiu, na opinião de Luís Ferreira e dos seus dois colegas – Teresa Correia e Manuel Oliveira – também vereadores socialistas no executivo municipal.
Em conferência de imprensa, o líder local traçou o quadro de um município em claro aperto financeiro. “Com 400 euros no banco e com 3,2 milhões de euros de dívidas a curto-prazo, como é que conseguirá cumprir com os fornecedores”, questionou, referindo-se à gestão do presidente Ricardo Figueiredo, eleito nas listas do PSD. Luís Ferreira socorreu-se dos números para traçar quadro negro relativo às finanças camarárias, tendo, ainda, destacado os 75 dias de prazo médio de pagamento a fornecedores. Lembrou que há um ano esse prazo andava nos 49 dias e sublinhou que a Inspecção Geral de Finanças preconiza 60 dias e que a lei aponta para os 30 dias.
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